As manifestações, que se tornaram uma ocorrência regular, especialmente aos sábados, viram um aumento na sua intensidade, com os participantes a incendiarem pneus para perturbar o trânsito em cruzamentos de Telavive e a protestarem em frente às casas de ministros. O Fórum, que representa a maioria dos familiares das pessoas raptadas a 7 de outubro de 2023, apela há semanas ao governo para que ponha fim à guerra e garanta o regresso dos cerca de 50 reféns que se acredita ainda estarem em Gaza, dos quais apenas 20 poderão estar vivos.

Numa declaração à imprensa, Einav Zangauker, mãe do refém Matan Zangauker, fez um apelo emocionado: “Peço à população que saia à rua connosco, só com a nossa força poderemos chegar a um acordo global e acabar com a guerra.

O Governo abandonou-os, mas o povo vai trazê-los de volta”. Os protestos ocorrem num momento em que o governo de Netanyahu avança com planos para uma ofensiva na cidade de Gaza, uma decisão que muitos familiares temem que coloque em risco a vida dos reféns restantes. As manifestações culminam frequentemente na chamada Praça dos Reféns, em Telavive, onde centenas de milhares de pessoas se reuniram em eventos anteriores para exigir uma solução diplomática.