Segundo a agência de notícias síria SANA, os temas incluíram a “monitorização do cessar-fogo” na província de Sweida, onde a violência intercomunitária recente causou mais de 1.400 mortos, e a não interferência nos assuntos internos sírios. Um ponto crucial da agenda foi o regresso ao acordo de retirada de 1974, que estabeleceu uma zona tampão desmilitarizada nos Montes Golã, território sírio conquistado por Israel em 1967.

A SANA afirmou que as conversações decorrem “sob mediação norte-americana, como parte dos esforços diplomáticos que visam reforçar a segurança e a estabilidade na Síria e preservar a unidade e a integridade do seu território”.

Embora tecnicamente ainda em guerra, este encontro representa um passo significativo para a normalização da fronteira, num contexto em que Israel realizou centenas de ataques na Síria desde a queda de Assad, justificando-os como medidas para proteger a minoria drusa e conter a instabilidade.