A decisão gerou forte condenação internacional, com 21 países e a União Europeia a exigirem a sua reversão imediata.
O projeto, conhecido como plano E1, visa ligar o colonato de Ma'ale Adumim a Jerusalém, o que, na prática, dividiria a Cisjordânia em duas partes e restringiria o acesso palestiniano à cidade. O ministro das Finanças de extrema-direita, Bezalel Smotrich, celebrou a decisão, afirmando que esta “apaga na prática a ilusão de ‘dois Estados’ e consolida o controlo do povo judeu sobre o coração da Terra de Israel”.
A comunidade internacional reagiu prontamente.
Numa declaração conjunta, 21 Estados, incluindo Portugal, França, Reino Unido e Canadá, juntamente com a UE, consideraram o plano “inaceitável” e instaram Israel, “nos termos mais veementes”, a revertê-lo.
Os signatários advertiram que a expansão dos colonatos, ilegais à luz do direito internacional, “corre o risco de minar a segurança e de fomentar mais violência e instabilidade, afastando-nos ainda mais da paz”. Em resposta, a diplomacia israelita considerou “inaceitável que governos estrangeiros falem em nome do bem comum” e reivindicou o “direito histórico dos judeus de viver em qualquer lugar da Terra de Israel”. A ONG israelita ACRI também denunciou ações do exército na Cisjordânia, como a destruição de oliveiras, como “punição coletiva” e pediu uma investigação por suspeita de crimes de guerra.












