O incidente levantou sérias acusações sobre a utilização de táticas ilegais e a violação do direito internacional humanitário.
O ataque terá sido executado através da técnica conhecida como "double tap", na qual um segundo bombardeamento atinge o mesmo local pouco depois do primeiro, visando socorristas e jornalistas que acorrem para ajudar as vítimas.
Entre os jornalistas mortos foram identificados Hossam Al Masri (Reuters), Mohamed Salama (Al Jazeera), Mariam Abu Dagga (Associated Press), Moaz Abu Taha (freelancer), Ahmed Abu Aziz (Quds News Network) e Hasan Douhan (Al Hayat).
A comunidade internacional reagiu com indignação.
O Presidente francês, Emmanuel Macron, considerou o ataque "intolerável", enquanto a União Europeia instou Israel a cessar "a prática de matar" jornalistas e civis.
O Secretário-Geral da ONU, António Guterres, exigiu uma investigação "rápida e imparcial".
Em resposta, o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, descreveu o ocorrido como "um trágico acidente" e anunciou uma investigação.
As Forças de Defesa de Israel alegaram que o alvo era uma câmara instalada pelo Hamas e que "não atacam jornalistas enquanto tal". A Associação de Imprensa Estrangeira em Israel rejeitou estas justificações, declarando-se "indignada e chocada" e exigindo "explicações imediatas", sublinhando que "demasiados jornalistas foram mortos em Gaza sem qualquer justificação".













