Segundo o Qatar, o plano é "quase idêntico" a um rascunho anterior que já tinha sido aceite por Israel.
No entanto, a resposta de Telavive tem sido ambígua.
Netanyahu, por um lado, deu ordens para o "início imediato das negociações", mas, por outro, aprovou os planos militares para uma ofensiva em larga escala na Cidade de Gaza.
Esta dualidade reflete a fratura no seu governo, onde os ministros mais radicais se opõem a qualquer acordo que não inclua a destruição total do Hamas.
O Egito alertou Israel para o risco de um "erro de cálculo" caso avance com a invasão, afirmando que a operação reflete a "total indiferença de Israel aos esforços dos mediadores". A pressão interna sobre Netanyahu é imensa, com dezenas de milhares de manifestantes a saírem às ruas de Telavive para exigir que o governo aceite o acordo e garanta o regresso dos reféns.
A decisão final de Israel poderá determinar não só o futuro imediato do conflito, mas também a estabilidade do próprio governo israelita.













