Uma "grande reunião" na Casa Branca, anunciada pelo enviado presidencial Steve Witkoff e presidida por Donald Trump, juntou figuras como o ex-primeiro-ministro britânico Tony Blair e o genro de Trump, Jared Kushner, para "elaborar um plano muito completo para o dia seguinte".
No entanto, nenhum responsável palestiniano foi convidado.
A visão mais controversa partiu do próprio Trump, que em fevereiro lançou a ideia de transformar Gaza na "Riviera do Médio Oriente", sugerindo que os seus habitantes pudessem ser transferidos para o Egito ou a Jordânia.
Este plano foi aclamado pela extrema-direita israelita, mas rejeitado pelos países árabes e pela ONU, que alertou para o risco de uma "limpeza étnica". Em contraste, o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, propôs a criação de uma "administração civil pacífica não israelita" para governar o território a prazo.
A exclusão dos palestinianos das conversas sobre o seu próprio futuro é vista como um grande obstáculo para qualquer solução sustentável, minando a confiança e a viabilidade de qualquer plano imposto externamente.













