Estes protestos tornaram-se um dos maiores movimentos sociais no país desde o início da guerra.
As manifestações, organizadas pelo Fórum das Famílias de Reféns e Desaparecidos, reúnem multidões na chamada "Praça dos Reféns" em Telavive e noutras cidades, onde os participantes bloqueiam estradas e exibem cartazes com as fotografias dos cativos. A mensagem central é a de que a via militar não está a garantir o regresso dos reféns e que a continuação da guerra coloca em risco a vida dos que ainda sobrevivem. Noam Perry, cujo pai morreu em cativeiro, expressou este sentimento durante um protesto: "O meu pai e outros 41 reféns mortos em Gaza revelam uma verdade terrível: cada dia adicional de guerra coloca em perigo aqueles que ainda estão vivos".
Einav Zangauker, mãe de outro refém, apelou à população para se juntar aos protestos, afirmando: "O Governo abandonou-os, mas o povo vai trazê-los de volta". Esta pressão popular crescente representa um desafio significativo para Netanyahu, cuja coligação depende de parceiros de extrema-direita que se opõem a qualquer concessão ao Hamas.
Os protestos refletem uma profunda divisão na sociedade israelita sobre as prioridades do governo: a destruição do Hamas ou o regresso dos reféns a casa.













