Estas ações sublinham o risco de uma escalada regional mais ampla.
Na Síria, um ataque de drone israelita atingiu um edifício militar a oeste de Damasco, matando três membros do exército sírio. Este incidente insere-se num padrão de centenas de ataques que Israel tem realizado no país vizinho desde a queda de Bashar al-Assad, visando limitar a influência iraniana e as capacidades dos seus aliados.
No Líbano, a situação é igualmente tensa.
O governo libanês, sob pressão dos EUA, aprovou um roteiro para o desarmamento do Hezbollah até ao final do ano.
Em resposta, o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, afirmou que, se o Líbano tomar as "medidas necessárias", Israel poderá considerar uma redução da sua presença militar no sul do Líbano.
No entanto, o Hezbollah rejeitou categoricamente a exigência.
O seu vice-secretário-geral, Naim Qassem, declarou publicamente: "Não deporemos as armas que nos protegem do inimigo e não permitiremos que Israel circule livremente pelo nosso país".
Esta recusa firme, aliada à continuação dos ataques israelitas contra alvos do Hezbollah, mantém a fronteira israelo-libanesa como um dos pontos mais voláteis da região, com o potencial de se transformar num conflito aberto a qualquer momento.













