Israel prepara ofensiva em larga escala sobre a Cidade de Gaza
O exército israelita declarou a Cidade de Gaza uma "zona de combate perigosa", preparando o terreno para uma ofensiva militar em larga escala com o objetivo de derrotar o Hamas. Esta decisão levanta sérios alarmes sobre o destino de cerca de um milhão de civis que ainda se encontram na área. Apesar de não ter sido emitida uma ordem de evacuação explícita, um porta-voz militar afirmou que a retirada da população é "inevitável", prometendo a "ajuda humanitária mais generosa possível" para quem se deslocar para sul. No entanto, agências humanitárias e de direitos humanos alertam para a impossibilidade de uma evacuação segura e digna. Mirjana Spoljaric, presidente do Comité Internacional da Cruz Vermelha (CICV), declarou que "é impossível realizar uma evacuação em massa da Cidade de Gaza de forma segura e digna nas condições atuais", sublinhando que tal movimento desencadearia um deslocamento populacional que nenhuma outra área do enclave conseguiria absorver. A Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina (UNRWA) reforçou este aviso, estimando que a operação militar intensificada colocará "quase um milhão de pessoas em risco de serem novamente deslocadas à força", exacerbando o sofrimento numa zona onde a fome já foi confirmada. A preocupação com uma deslocação em massa levou o Egito a posicionar cerca de 40.000 soldados na fronteira norte do Sinai, temendo uma fuga de palestinianos para o seu território, o que considera uma ameaça à segurança nacional. A ofensiva iminente surge num contexto de crescente pressão internacional para um cessar-fogo, mas o governo de Benjamin Netanyahu mantém a sua intenção de continuar as operações para destruir o Hamas.



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