O ataque ocorreu na quinta-feira, enquanto os membros do governo Huti realizavam uma reunião de rotina.

Os rebeldes, apoiados pelo Irão, confirmaram as mortes, enquadrando a ação israelita como uma agressão direta à sua liderança.

Este bombardeamento representa uma mudança de tática por parte de Israel, que anteriormente se concentrava em intercetar mísseis e drones Huti ou em atacar infraestruturas militares.

A morte de Al-Rahawi e do seu gabinete é um golpe direto no comando político do movimento.

Os Huthis fazem parte do chamado "eixo de resistência" liderado pelo Irão e têm lançado ataques contra Israel e navios comerciais no Mar Vermelho desde o início da guerra em Gaza, em solidariedade com os palestinianos. Em resposta, uma coligação liderada pelos EUA, bem como Israel, têm realizado ataques contra áreas controladas pelos Huthis.

O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, já tinha advertido que o "regime terrorista Huthi pagará um preço muito alto pela agressão contra o Estado de Israel".

A situação no Iémen é complexa, com uma guerra civil de mais de uma década entre os Huthis e o governo no exílio, apoiado pela Arábia Saudita, a servir de pano de fundo para estas tensões regionais.