A decisão do E3 foi tomada após negociações em Genebra terem sido consideradas insuficientes.

O Irão reagiu com veemência, com o ministro dos Negócios Estrangeiros, Abbas Araghchi, a acusar os países europeus de agirem "em nome de Israel e dos Estados Unidos" e de "recompensar o agressor e punir a vítima", numa referência à guerra de 12 dias em junho, durante a qual instalações nucleares iranianas foram bombardeadas. Teerão avisou que a reimposição de sanções "terá graves consequências negativas para a diplomacia" e colocará "seriamente em risco" a cooperação com a AIEA. O E3, por sua vez, insiste que a porta para a diplomacia permanece aberta, mas que "a escalada nuclear do Irão não deve prosseguir".

A reativação das sanções isolaria ainda mais o Irão e impactaria severamente a sua economia, já fragilizada.