Os manifestantes bloquearam estradas e realizaram vigílias, instando o governo a priorizar o regresso dos reféns em detrimento da continuação da ofensiva militar.
"O povo de Israel vota com os pés: a nação quer que a guerra acabe e que os reféns regressem a casa", declarou Noam Perry, filho de um refém que morreu em cativeiro.
A pressão popular ocorre enquanto mediadores do Qatar, Egito e Estados Unidos aguardam uma resposta de Israel a uma nova proposta de trégua. O Hamas afirmou ter aceite o plano, que, segundo fontes palestinianas, prevê uma pausa inicial de 60 dias e a libertação faseada de reféns em troca de prisioneiros palestinianos.
No entanto, o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros do Qatar, Majed al-Ansari, expressou pouco otimismo, afirmando que as declarações de Israel "não nos deixam confiantes". O gabinete de segurança israelita reuniu-se para discutir a situação, mas a imprensa hebraica noticiou que o tema do cessar-fogo nem sequer foi debatido, sugerindo que a linha dura do governo, que favorece a continuação da guerra, prevaleceu.













