O enviado presidencial Steve Witkoff descreveu a iniciativa como refletindo as "motivações humanitárias do Presidente", mas os contornos do plano permanecem vagos e controversos.

Em fevereiro, Donald Trump já tinha sugerido a ideia de transformar Gaza na "Riviera do Médio Oriente", um plano que implicaria a transferência dos seus habitantes para o Egito ou a Jordânia, o que foi amplamente rejeitado e classificado pela ONU como um risco de "limpeza étnica".

Por seu lado, o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, propõe a criação de uma "administração civil pacífica não israelita" no território. Estas discussões ocorrem enquanto os EUA reafirmam o seu "compromisso inabalável" com a segurança de Israel, como sublinhou o Secretário de Estado Marco Rubio num encontro com o seu homólogo israelita. No entanto, persistem divergências, como a recusa dos EUA em apoiar a declaração do Conselho de Segurança da ONU que validou o relatório sobre a fome em Gaza, com a embaixadora americana a questionar a credibilidade do documento, alinhando-se com a posição de Israel.