Os números apresentados nos artigos são alarmantes: mais de 300 mortes por fome, das quais mais de 120 são crianças.

Cindy McCain, diretora do Programa Alimentar Mundial (PAM), descreveu um cenário desolador após a sua visita, afirmando: "Encontrei crianças a morrer de fome (...) Estão irreconhecíveis".

A diretora-executiva da Save the Children, Inger Ashing, acusou Israel de usar a fome "como método de guerra nos seus termos mais negros". A resposta de Israel e dos Estados Unidos foi de negação.

O governo israelita exigiu a retirada do relatório, classificando-o como "fabricado".

A embaixadora norte-americana na ONU, Dorothy Shea, embora reconhecendo "um problema real de fome", questionou a credibilidade do relatório, o que levou os EUA a não assinarem uma declaração conjunta de 14 membros do Conselho de Segurança que apoiavam as conclusões. O secretário-geral da ONU, António Guterres, exigiu o fim de "mentiras, desculpas e obstáculos", reforçando que "a fome da população civil nunca deve ser utilizada como método de guerra". O Canadá também acusou Israel de provocar a fome, afirmando que "estão a morrer civis (...) porque não está a ser permitida a entrada de ajuda humanitária suficiente".