As conversações, com mediação norte-americana e francesa, visam reforçar a estabilidade regional e proteger a minoria drusa.

As negociações representam um desenvolvimento diplomático significativo, dado que Israel e a Síria estão tecnicamente em estado de guerra há décadas. Netanyahu revelou que as discussões se concentram em três pontos: "proteger a comunidade drusa na província de Sweida", "criar uma zona desmilitarizada que se estenda dos Montes Golã até ao sul de Damasco" e "estabelecer um corredor humanitário". A confirmação surge após a queda do regime de Bashar al-Assad em dezembro de 2024.

As novas autoridades em Damasco têm insistido que não pretendem um conflito com Israel.

Os artigos mencionam uma reunião em Paris entre os chefes da diplomacia de Damasco e Telavive, com o Ministério dos Negócios Estrangeiros francês a enquadrar os esforços no "apoio ao diálogo e ao estabelecimento de boas relações de vizinhança".

No entanto, a situação no terreno permanece volátil.

Israel realizou ataques no sul da Síria, resultando em mortos, e as suas tropas cruzaram a zona-tampão existente. Países como o Qatar e o Egito consideraram as ações de Israel na Síria e no Líbano "irresponsáveis", temendo que coloquem em perigo a região. Estas negociações ocorrem num momento em que Israel procura redefinir as suas fronteiras de segurança a norte.