A proposta visa estabelecer uma "clara maioria judaica" no território, aprofundando a expansão dos colonatos.
O plano, apresentado ao primeiro-ministro Benjamin Netanyahu pelo líder do partido de extrema-direita Sionismo Religioso, prevê a anexação de todo o território da Cisjordânia, excluindo apenas as principais cidades palestinianas. Smotrich defendeu a manutenção do "máximo de território e o mínimo de população" como princípio da soberania israelita, afirmando que "desta forma, manteremos uma clara maioria judaica num Estado de Israel judaico e democrático". O Conselho de Cooperação do Golfo (CCG), composto por Arábia Saudita, Kuwait, Omã, Qatar, Emirados Árabes Unidos e Bahrein, reagiu prontamente, classificando as declarações como "apelos incendiários" que confirmam a "abordagem contínua e sistemática da ocupação para desestabilizar a segurança e a estabilidade na região".
O secretário-geral do CCG, Jassim Al Budaiwi, exortou a comunidade internacional a tomar "medidas imediatas e dissuasivas".
A proposta de Smotrich surge em paralelo com a contínua expansão dos colonatos.
A ONG israelita Peace Now condenou a recente decisão do Ministério da Defesa de nacionalizar 45,5 hectares para expandir o colonato de Havat Gilad, afirmando que o governo israelita "opta por dificultar" uma solução política e afastar "a possibilidade de paz". Segundo a organização, desde que o atual governo tomou posse, cerca de 2.500 hectares foram declarados terras do Estado, um ritmo sem precedentes.













