O Hamas saudou a decisão e apelou a outros países para que sigam o exemplo.
O ministro dos Negócios Estrangeiros turco, Hakan Fidan, anunciou as medidas no parlamento, que se somam à suspensão das relações comerciais com Israel, implementada no ano anterior. Uma fonte diplomática turca clarificou que a proibição se aplica a "navios pertencentes, geridos ou operados por uma entidade ligada a Israel", mas não afeta voos comerciais que apenas sobrevoem o território turco.
A decisão reflete a crescente deterioração das relações entre os dois países desde o início da ofensiva israelita em Gaza.
O Hamas elogiou a medida e instou "os países árabes e islâmicos e as nações do mundo livre para que intensifiquem as sanções contra Israel" e o isolem internacionalmente. A ação da Turquia, um membro da NATO e uma potência regional, está alinhada com as resoluções da Organização para a Cooperação Islâmica (OCI), que apelou aos seus 57 membros para imporem sanções e suspenderem o fornecimento de armas a Israel. Durante uma cimeira da OCI, Fidan criticou duramente Israel, acusando-o de "limpeza étnica", "uso da fome como arma de guerra" e "crimes de guerra, crimes contra a humanidade e genocídio", sublinhando a necessidade de responsabilização internacional.













