A destruição física é avassaladora, com ataques israelitas a atingirem indiscriminadamente casas, hospitais e também escolas, universidades e abrigos, conforme relatado por especialistas da ONU.

A vontade de aprender, no entanto, persiste.

Ingran relatou que, quando pergunta às crianças o que mais desejam fazer quando a guerra acabar, a resposta mais comum é: “quero estar na escola.

Quero voltar para as aulas, para os meus amigos, para os meus professores”.

Em resposta, a UNICEF e parceiros estão a criar centros de aprendizagem temporários, mas estes são insuficientes e não substituem a educação formal.

A crise educacional está intrinsecamente ligada à crise humanitária mais ampla.

As crianças que não podem ir à escola enfrentam também a subnutrição e a fome, num ciclo vicioso que destrói corpos e mentes. A UNICEF conclui que “o impensável na Cidade de Gaza já começou” e apela à comunidade internacional para que use a sua influência para acabar com a guerra, alertando que “o custo da inação será medido pelas vidas de crianças”.