Esta escalada militar agrava a crise humanitária e gera fortes condenações por parte do grupo palestiniano e de observadores internacionais. A estratégia militar de Israel incluiu a destruição de várias torres residenciais, como a Torre Soussi, de 15 andares. O exército israelita argumentou que estes edifícios eram utilizados pelo Hamas para instalar "equipamento de inteligência e estabelecer postos de observação para monitorizar a localização das tropas na área", além de infraestruturas subterrâneas.
O ministro da Defesa, Israel Katz, reforçou a determinação do governo com publicações nas redes sociais onde se lia "Começámos" e "Continuamos", após a demolição das torres.
Em contrapartida, o Hamas classificou os ataques como "crimes de guerra em toda a regra que constituem um genocídio", afirmando que o objetivo real é "destruir completamente a cidade de Gaza e impor o deslocamento forçado generalizado dos seus residentes". O grupo apelou à ONU e ao Conselho de Segurança para que ajam e ponham fim ao que descreve como um "brutal ataque sionista".
As Forças de Defesa de Israel emitiram também alertas urgentes para os residentes evacuarem para uma "zona humanitária" designada em Al-Mawasi, no sul do enclave. A ONU estima que cerca de um milhão de pessoas permaneçam na região da Cidade de Gaza, alertando para um "desastre iminente" caso a ofensiva se expanda, num conflito que, segundo as autoridades de Gaza, já causou mais de 64 mil mortos.














