As Brigadas al-Qassam, braço armado do Hamas, reivindicaram a autoria de um atentado numa paragem de autocarro em Jerusalém que resultou na morte de seis pessoas, provocando forte condenação internacional e a promessa de uma retaliação dura por parte de Israel. O ataque, perpetrado por dois palestinianos da Cisjordânia que abriram fogo perto de colonatos israelitas em Jerusalém Oriental, foi justificado pelo Hamas como uma prova de que as tentativas de Israel de "secar as fontes de resistência" apenas resultarão em mais violência. O grupo advertiu que as políticas de punição coletiva de Israel servirão de "rastilho para uma explosão geral". Entre as vítimas mortais contam-se cidadãos de nacionalidade argentina e espanhola, o que motivou condenações firmes por parte dos respetivos governos, bem como de Portugal e dos Estados Unidos.
A resposta de Israel foi imediata e inequívoca.
O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu declarou que o país está "numa enorme guerra contra o terrorismo em todas as frentes", enquanto o ministro da Defesa, Israel Katz, advertiu que o ataque terá "consequências extremamente graves e de longo alcance".
As medidas anunciadas incluem o "encerramento total" da localidade de onde provinham os atacantes, a revogação de autorizações de trabalho para os seus residentes e a demolição de edifícios considerados "ilegais". Esta abordagem de punição coletiva aprofunda o ciclo de violência, com o Hamas a prometer mais resistência e Israel a intensificar as suas medidas de segurança e retaliação.
Em resumoA reivindicação do ataque em Jerusalém pelo Hamas e a subsequente promessa de Israel de uma resposta com "consequências extremamente graves" marcam uma nova escalada no conflito. A morte de cidadãos estrangeiros atraiu condenação internacional, enquanto as medidas de punição coletiva anunciadas por Israel arriscam-se a alimentar ainda mais a violência na região.