O Observatório Sírio para os Direitos Humanos (SOHR) especificou que um dos alvos perto de Homs era "uma unidade militar a sul da cidade".

Estes bombardeamentos inserem-se numa estratégia de longa data, mas que se intensificou desde a queda do regime de Bashar al-Assad. Israel realizou centenas de ataques aéreos em território sírio, com o objetivo declarado de destruir grande parte dos recursos do exército sírio e impedir o entrincheiramento de forças aliadas do Irão, como o Hezbollah. Embora Israel raramente comente operações específicas, o ministro da Defesa, Israel Katz, afirmou que as forças israelitas operam "de dia e de noite" onde for necessário para garantir a segurança do país. A continuação destes ataques sublinha a determinação de Israel em agir preventivamente contra o que considera ser uma ameaça existencial, aproveitando a instabilidade na Síria para degradar as capacidades militares dos seus adversários.

Esta política, no entanto, contribui para a volatilidade da região, arriscando-se a provocar uma resposta mais ampla do "eixo da resistência" apoiado por Teerão.