O movimento reiterou que procura um acordo abrangente que garanta o fim permanente da guerra e a retirada total das tropas israelitas, em troca da libertação de todos os reféns. No entanto, o gabinete do primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, rejeitou a proposta, insistindo que a guerra prosseguirá até que o Hamas seja desarmado e Israel assuma o controlo total da segurança do território.

Esta divergência fundamental entre as partes bloqueia qualquer progresso.

A situação é agravada pela pressão interna em Israel, onde as famílias dos 48 reféns ainda detidos em Gaza organizam manifestações, criticando a estratégia militar do governo e exigindo que se dê prioridade a uma solução diplomática. Numa manifestação, a refém libertada Arbel Yehud lembrou que "cada minuto é uma eternidade e que cada segundo coloca em perigo a vida dos reféns".

O impasse reflete a dificuldade de conciliar o objetivo de sobrevivência e soberania do Hamas com a exigência de segurança absoluta e vitória total de Israel.