O ataque atingiu o 'Family Boat', um dos principais barcos da Flotilha Global Sumud, que navegava sob bandeira portuguesa.
A bordo seguiam membros do comité diretivo da organização, e entre os participantes da missão encontram-se a coordenadora do Bloco de Esquerda, Mariana Mortágua, a atriz Sofia Aparício e o ativista Miguel Duarte. A organização da flotilha condenou o ataque, afirmando que "os atos de agressão destinados a intimidar e a inviabilizar a nossa missão não nos dissuadirão".
O incidente suscitou uma resposta cautelosa da Comissão Europeia.
A porta-voz Eva Hrncirova, embora sublinhando que ataques de drones não são justificáveis, desencorajou a iniciativa, argumentando que "podem contribuir para escalar a situação, além de porem os participantes em risco". A Comissão defende que a ajuda humanitária deve ser distribuída através de parceiros experientes no terreno. Esta posição evidencia o dilema enfrentado pelas instituições internacionais: por um lado, a necessidade de condenar a violência contra civis; por outro, o receio de que ações de desobediência civil, mesmo que pacíficas, possam inflamar ainda mais um conflito já volátil.













