A situação é agravada pela ofensiva militar, que forçou o encerramento de centros nutricionais. O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, classificou a utilização da fome como arma de guerra como "um crime de guerra que nunca poderá ser tolerado" e alertou que a catástrofe "não tornará Israel mais seguro nem facilitará a libertação de reféns". A vice-presidente da Comissão Europeia, Teresa Ribera, foi mais longe, classificando a situação como um "genocídio", lamentando a inação da Europa.

A porta-voz da UNICEF, Tess Ingran, descreveu a Cidade de Gaza como "uma cidade de medo, fuga e funerais", onde "a infância não pode sobreviver" e "o impensável já está a acontecer".