Entre as vítimas mortais encontravam-se cidadãos de Espanha e Argentina.

O ataque foi prontamente condenado por vários países, incluindo Portugal e os Estados Unidos.

Pouco depois, as Brigadas al-Qasam, o braço armado do Hamas, reivindicaram a autoria, afirmando que as tentativas de Israel de "secar as fontes de resistência" apenas resultariam em mais "derramamento de sangue".

O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, usou este evento como o principal argumento para justificar a operação em Doha no dia seguinte, que visou a liderança política do Hamas.

Esta ligação direta entre os dois eventos ilustra a rápida e perigosa dinâmica de retaliação que caracteriza o conflito, onde um ato de violência em Jerusalém é usado para legitimar uma operação militar noutro país soberano, com consequências imprevisíveis para a estabilidade regional e os esforços de paz.