A resposta internacional à escalada do conflito tem sido uníssona na condenação.

O Conselho de Segurança da ONU reuniu-se de emergência após o ataque em Doha, que o Secretário-Geral António Guterres classificou como uma "flagrante violação da soberania". A Organização Mundial de Saúde (OMS) mostrou-se "consternada" com a ordem de evacuação da Cidade de Gaza, afirmando que o sistema de saúde em colapso não pode perder mais instalações e que as suas equipas permanecerão no local. A UNICEF alertou para um "aumento alarmante" da subnutrição infantil, enquanto a Amnistia Internacional descreveu a ordem de evacuação como um ato "cruel" que agrava "condições genocidas" e constitui um crime de guerra. Um grupo de mais de 40 especialistas e relatores da ONU foi mais longe, pedindo uma reunião de emergência da Assembleia-Geral para abordar o "genocídio e a fome deliberada em Gaza". Esta posição foi ecoada pela comissária europeia Teresa Ribera, que classificou a situação como "genocídio" e lamentou a "incapacidade da Europa para agir".

Estas declarações refletem uma crescente convicção na comunidade internacional de que as ações de Israel violam gravemente o direito internacional humanitário.