A Autoridade Palestiniana apelou à comunidade internacional por proteção contra o que descreve como "castigo coletivo" e uma tentativa de anexação.
As Forças de Defesa de Israel (FDI) lançaram várias operações, incluindo a denominada "Proteger Jerusalém" nas cidades de Qatana e Qubeiba, onde mais de 20 suspeitos foram detidos. Em Tulkarem, as operações foram ainda mais extensas, com o governador local a estimar em mais de 1.000 o número de detidos desde quinta-feira, em resposta à explosão de um engenho contra um veículo militar israelita. Durante estas rusgas, as FDI confiscaram dezenas de armas de fogo e demoliram infraestruturas. O Ministério dos Negócios Estrangeiros palestiniano acusou as forças israelitas de realizarem "abusos, rusgas, demolições de casas e de intensificarem os colonatos", afirmando que Israel "procura agravar a situação na Cisjordânia e criar um estado de caos que sirva de base para a aplicação dos seus projetos de anexação, expansão e deslocação". A Autoridade Palestiniana lamentou a "inação internacional", argumentando que esta "encoraja o Governo extremista de ocupação a insistir nas suas medidas unilaterais ilegais" e apelou à imposição de um "verdadeiro caminho político" para a solução de dois Estados.













