Em paralelo, o governo libanês avança com um plano para desarmar o grupo xiita, uma medida complexa e controversa no volátil cenário político do país.
Israel realizou ataques aéreos nas províncias de Hermel e Bekaa, longe da fronteira sul, matando cinco pessoas, incluindo quatro membros confirmados do Hezbollah. O exército israelita afirmou que os ataques visaram "posições da força Radwane", a unidade de elite do grupo.
Um ataque separado com drone atingiu um carro no sul de Beirute.
Estes ataques ocorrem num momento em que o governo libanês apresentou um plano de cinco fases para o desarmamento do Hezbollah, começando pela zona a sul do rio Litani, que deverá estar concluída em três meses. O plano prevê o reforço do controlo do exército e a proibição do transporte de armas.
No entanto, o Hezbollah, que saiu enfraquecido da guerra com Israel em 2024, rejeita entregar as armas, acusando o governo de servir os interesses de Israel e dos EUA.
O líder do partido cristão Forças Libanesas, Samir Geagea, apelou publicamente ao Hezbollah para que entregue as armas, argumentando que estas apenas trouxeram "destruição, ruína, êxodo e atraíram uma nova ocupação".













