Os incidentes, que causaram danos materiais mas não feridos, foram condenados pelos organizadores como uma tentativa de intimidação para impedir a sua missão.

A "Flotilha Global Sumud" (GSF) relatou que um dos seus principais barcos, com bandeira portuguesa e transportando membros da direção, foi atingido por um drone.

Na noite seguinte, um segundo ataque atingiu o navio "Alma", de bandeira britânica. Imagens de vídeo divulgadas mostram o que parece ser um dispositivo incendiário a atingir o convés de uma das embarcações.

Os organizadores afirmaram que "os atos de agressão destinados a intimidar e a inviabilizar a nossa missão não nos dissuadirão", prometendo continuar a viagem. A relatora da ONU para os territórios palestinianos, Francesca Albanese, também denunciou os ataques. A Comissão Europeia, embora considerando os ataques injustificáveis, desencorajou a iniciativa, afirmando que "podem contribuir para escalar a situação".

A flotilha, que partiu de Barcelona, inclui figuras portuguesas como a coordenadora do Bloco de Esquerda, Mariana Mortágua, a atriz Sofia Aparício e o ativista Miguel Duarte.