O braço armado do Hamas, as Brigadas al-Qassam, reivindicou a autoria, aumentando a tensão numa cidade já volátil.

O ataque ocorreu na manhã de 8 de setembro, quando dois palestinianos oriundos da Cisjordânia abriram fogo contra passageiros no cruzamento de Ramot, uma zona perto de colonatos judaicos em Jerusalém Oriental. Os dois atacantes foram abatidos no local por um soldado fora de serviço e um civil armado. Entre as vítimas mortais contam-se cidadãos estrangeiros, incluindo uma mulher argentina de 57 anos e um cidadão espanhol, Yaakov Pinto, de 25 anos. As Brigadas al-Qassam declararam que o ataque foi "uma mensagem clara" de que as tentativas israelitas de reprimir a resistência apenas resultariam em mais violência. A resposta de Israel foi imediata, com o ministro da Defesa, Israel Katz, a prometer "consequências extremamente graves e de longo alcance" e a anunciar a revogação de autorizações de trabalho para residentes da zona de onde provinham os atacantes. O atentado gerou uma onda de condenações internacionais por parte de países como os Estados Unidos, Espanha, Argentina e Portugal, que repudiaram o terrorismo e apelaram ao fim da escalada de violência.