Esta escalada visa desmantelar o Hamas e libertar reféns, mas resulta num elevado número de vítimas civis e numa destruição generalizada.
O ministro da Defesa israelita, Israel Katz, afirmou de forma categórica a determinação do seu país, declarando: “Gaza está em chamas. As Forças de Defesa de Israel [IDF] estão a atacar com punho de ferro as infraestruturas terroristas”.
A operação envolve uma força avassaladora, com tanques a avançar lentamente para uma invasão terrestre, apoiados por helicópteros, drones e robôs carregados de explosivos.
Fontes locais e meios de comunicação como o The Times of Israel e o Haaretz relatam intensos ataques aéreos e o avanço gradual das tropas, especialmente a noroeste da cidade, forçando milhares de civis a fugir. A estratégia israelita inclui também a demolição sistemática de infraestruturas, como a destruição de várias torres de grande altura, alterando permanentemente a paisagem urbana. O exército israelita instou repetidamente os residentes a evacuarem para uma nova “zona humanitária” perto de Jan Yunis, que, segundo relatos, já se encontra saturada de deslocados. Estima-se que, apesar das ordens de evacuação, pelo menos 650 mil pessoas permaneçam na cidade, de um total de um milhão que ali vivia em meados de agosto. A ofensiva resultou em dezenas de mortes diárias, com hospitais como o Al Shifa a reportar um fluxo constante de cadáveres e feridos, incluindo mulheres e crianças.












