A cimeira reflete uma crescente indignação e a procura por uma resposta coletiva para conter o que consideram ser uma agressão israelita sem limites.
Convocada pelo Qatar, pela Liga Árabe e pela Organização para a Cooperação Islâmica (OCI), a reunião contou com a presença de líderes como os do Egito, Jordânia, Arábia Saudita, Turquia e Irão.
Os discursos foram proferidos num “tom muito duro”, descrevendo um sentimento de “tensão, indignação e medo diante de um Israel sem limites”, o que exige “uma resposta clara, decisiva e dissuasiva”.
A declaração final da cimeira apelou à comunidade internacional para impor sanções a Israel, rever as relações diplomáticas e apoiar os mandados de prisão do Tribunal Penal Internacional contra líderes israelitas. O emir do Qatar acusou diretamente o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu de cometer um “ato terrorista covarde” contra os mediadores do Hamas.
O rei Abdullah II da Jordânia afirmou que os ataques demonstram que Telavive “não tem limites” e que são necessárias “decisões práticas para enfrentar essa ameaça”. Paralelamente, os países do Conselho de Cooperação do Golfo (CCG) ordenaram ao seu comando militar que ativasse “os mecanismos de defesa conjuntos” para avaliar a ameaça israelita e mobilizasse capacidades para apoiar o Qatar.
O Presidente iraniano, Masud Pezeshkian, chegou a apelar abertamente ao rompimento de laços com Israel por parte dos países muçulmanos.












