A declaração defende a criação de um Estado palestiniano “independente, soberano, economicamente viável e democrático”.

O documento também condena os ataques de 7 de outubro de 2023, exige que o Hamas liberte todos os reféns e entregue as armas à Autoridade Palestiniana.

O Presidente francês, Emmanuel Macron, saudou a votação como um passo no “caminho irreversível para a paz no Médio Oriente”.

A votação serve de base para uma reunião a 22 de setembro, na qual se espera que vários países, incluindo Portugal, Canadá e Austrália, avancem com o reconhecimento do Estado da Palestina. A resposta de Israel foi de total rejeição.

O Ministério dos Negócios Estrangeiros classificou a votação como uma “decisão vergonhosa” que transforma a ONU num “circo político” e “encoraja o Hamas a continuar a guerra”.

O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu foi ainda mais longe, declarando: “Cumpriremos a nossa promessa: não haverá Estado palestiniano, este lugar pertence-nos”.