O conflito entre Israel e o Hamas expandiu-se com trocas de ataques diretos entre Israel e os rebeldes Huthis do Iémen. As forças israelitas bombardearam alvos estratégicos no Iémen, incluindo o porto de Hodeida e a capital Sana, enquanto os Huthis continuam a lançar mísseis em direção a Israel, em solidariedade com os palestinianos. As Forças de Defesa de Israel (FDI) realizaram vários ataques aéreos no Iémen, visando o que descreveram como infraestruturas militares usadas para o transporte de armas fornecidas pelo Irão. Um dos ataques visou o porto de Hodeida, no Mar Vermelho, após o exército israelita ter apelado à sua evacuação imediata.
Outros bombardeamentos atingiram a capital, Sana, e a província de Jawf, resultando num elevado número de vítimas.
Um balanço do Ministério da Saúde Huthi reportou 46 mortos e 165 feridos num único dia de ataques, que também danificaram o Museu Nacional do Iémen. Em resposta, os Huthis, que controlam vastas áreas do Iémen, multiplicaram os seus próprios ataques.
O porta-voz militar do grupo, Yahya Sarea, anunciou uma “operação de alta qualidade, com um míssil balístico hipersónico tipo Palestina-2” contra um alvo em Telavive, além de ataques com drones ao aeroporto de Ramon. As FDI confirmaram a interceção de mísseis lançados a partir do Iémen.
Estes confrontos diretos, que já mataram dezenas de pessoas no Iémen, incluindo civis e jornalistas, marcam uma perigosa escalada regional da guerra em Gaza.
Em resumoA troca de ataques entre Israel e os Huthis no Iémen confirma a regionalização do conflito de Gaza, transformando o Mar Vermelho e os territórios iemenitas em frentes de batalha ativas. Esta escalada não só causa mais mortes e destruição, mas também complica os esforços de paz no Iémen, que já enfrenta uma das piores crises humanitárias do mundo.