Uma das ações mais controversas foi o bombardeamento do Hospital Al-Rantisi, o único hospital pediátrico especializado em funcionamento na capital do enclave. Segundo o Ministério da Saúde de Gaza, os pisos superiores do hospital foram atacados três vezes, numa altura em que se encontravam 80 doentes em tratamento.

O exército israelita define como “infraestruturas terroristas” alvos que podem incluir habitações civis onde se tenha registado a presença de indivíduos ligados a milícias.

A complexidade das operações é agravada pela presença de reféns israelitas.

O coordenador para o regresso dos reféns, Gal Hirsch, admitiu que a sua presença representa um desafio significativo, afirmando que, sem eles, a operação poderia decorrer “muito mais rapidamente”. Hirsch lamentou também o que considera ser a crescente influência da “propaganda” do Hamas entre as famílias dos reféns, o que, na sua opinião, prejudica os esforços de resgate.