Teerão apela à comunidade internacional para que tome medidas imediatas e adverte os países da região contra a normalização das relações com o que classifica como um “regime ocupante, genocida e terrorista”.
O porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros iraniano, Esmaeil Baqaei, afirmou que a ordem para a operação terrestre em Gaza partiu do secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio, durante uma visita a Washington, o que, segundo ele, “demonstra a cumplicidade dos EUA no genocídio na Palestina ocupada”.
Baqaei declarou que “o regime sionista demonstrou repetidamente que não respeita quaisquer limites legais, morais ou humanos” e apelou a “medidas imediatas” contra a “belicosidade e agressão” de Israel. O governo iraniano advertiu ainda que manter relações com Israel equivale a “normalizar” as suas ações, sublinhando que as ameaças representadas pelo Estado hebraico não são um problema regional, mas sim “uma ameaça global”.
Estas declarações surgem num contexto de elevada tensão regional, com o Irão a posicionar-se como um dos principais antagonistas de Israel e dos seus aliados. O secretário do Conselho Supremo de Segurança Nacional do Irão, Ali Larijani, também instou os países muçulmanos a formarem um “quartel de operações conjuntas” contra Israel, criticando a ineficácia das reuniões diplomáticas.












