No entanto, a Autoridade Nacional Palestiniana (ANP) denunciou uma repressão muito mais vasta, particularmente em Tulkarem, onde o governador local reportou mais de 1.000 detenções desde quinta-feira.

O Ministério dos Negócios Estrangeiros palestiniano acusou Israel de impor “um castigo coletivo a civis indefesos” e de procurar criar um “estado de caos” para avançar com os seus “projetos de anexação, expansão e deslocação”. A tensão é visível também na barreira de separação, onde um jovem palestiniano de 25 anos foi morto a tiro pelas forças israelitas ao tentar entrar em Jerusalém. A escalada ocorre num momento em que o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, declarou publicamente que cumprirá a promessa de que “não haverá Estado palestiniano”, reforçando os receios de uma anexação progressiva da Cisjordânia, onde a expansão dos colonatos continua a um ritmo acelerado.