Teerão apresentou uma nova proposta aos países europeus, numa tentativa de evitar uma "crise desnecessária".
O mecanismo de reintegração de sanções foi ativado pelo Reino Unido, França e Alemanha (grupo E3), que acusaram o Irão de violar "clara e deliberadamente" o acordo nuclear de 2015 (JCPOA). Esta ação surge após os Estados Unidos se terem retirado do acordo em 2018, sob a administração de Donald Trump, e reimposto sanções, às quais Teerão respondeu com a aceleração do seu programa nuclear.
Numa votação no Conselho de Segurança, a moção para impedir a reativação das sanções foi rejeitada, abrindo caminho para que seis resoluções da ONU contra Teerão sejam reintegradas.
Em resposta, o ministro dos Negócios Estrangeiros iraniano, Abbas Araghchi, afirmou ter apresentado uma proposta "criativa, justa e equilibrada" aos parceiros europeus, instando-os a "darem uma hipótese à diplomacia".
No entanto, a alta representante da UE, Kaja Kallas, alertou que "a janela para encontrar uma solução diplomática está a fechar-se rapidamente", e o presidente francês, Emmanuel Macron, mostrou-se convicto de que as sanções "entrarão em vigor na próxima semana".
O Presidente iraniano, Masoud Pezeshkian, e Araghchi planeiam deslocar-se a Nova Iorque para a Assembleia-Geral da ONU, onde esperam desenvolver contactos diplomáticos sobre o dossiê.














