O ataque ocorreu na passagem de Allenby/Rei Hussein, que liga a Jordânia à Cisjordânia mas é controlada por tropas israelitas.

O agressor, que conduzia um camião com ajuda destinada a Gaza, foi morto a tiro no local.

Em resposta, Israel fechou a passagem por tempo indeterminado, bem como a passagem do rio Jordão.

O chefe do exército israelita, Eyal Zamir, declarou: "Estamos a reforçar e continuaremos a reforçar todos os componentes da defesa ao longo desta fronteira".

O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu exigiu a imposição de novos protocolos de segurança, afirmando: "Peço que os motoristas passem por detetores de metais a partir de agora e que os camiões sejam inspecionados exaustivamente".

Netanyahu também atribuiu responsabilidades a Amã, declarando que "era responsabilidade da Jordânia evitar o ataque, e ela não o fez". A Jordânia condenou o ataque, considerando-o "uma violação da lei e uma ameaça aos interesses do reino".

Em contraste, o Hamas aplaudiu a ação, descrevendo-a como "uma mensagem clara" de que as políticas de Israel "não ficarão sem resposta". O encerramento da passagem, que é a única via terrestre para o estrangeiro para os palestinianos da Cisjordânia, agrava as dificuldades de acesso à ajuda humanitária em Gaza, onde as organizações calculam que são necessários entre 500 e 600 camiões diários para abastecer a população.