Esta troca de hostilidades evidencia a crescente regionalização da guerra e agrava a já severa crise humanitária no Iémen.
As forças israelitas bombardearam o porto de Hodeida após emitirem um aviso de evacuação, justificando a ação com a alegação de que a infraestrutura estava a ser usada pelos rebeldes "para o transporte de armas fornecidas pelo regime iraniano".
Este ataque surge como resposta às ações dos Huthis, que, em solidariedade com os palestinianos, têm multiplicado os disparos contra território israelita.
O porta-voz militar do grupo xiita anunciou ter executado "uma operação de alta qualidade, com um míssil balístico hipersónico tipo Palestina-2" contra um alvo estratégico em Israel.
Os ataques israelitas no Iémen causaram um número significativo de vítimas.
Um balanço do Ministério da Saúde rebelde reportou 46 mortos, incluindo mulheres, crianças e 11 jornalistas locais, além de 165 feridos.
Os bombardeamentos danificaram dezenas de casas e o Museu Nacional do Iémen em Sanaa.
A violência está a afastar o Iémen de um processo de paz, como alertou o enviado especial da ONU, Hans Grundberg, que afirmou que "o Iémen é tanto um espelho como uma lupa da volatilidade da região".
Milhares de iemenitas manifestaram-se em solidariedade com a Palestina, protestando contra Israel e os Estados Unidos.














