A visita de um ministro dos Negócios Estrangeiros sírio a Washington, a primeira em mais de 25 anos, sublinha a seriedade destas conversações. As negociações iniciaram-se após a queda do regime de Bashar al-Assad em dezembro de 2024. O presidente interino sírio, Ahmad al-Charaa, confirmou o diálogo, afirmando: "Estamos atualmente em negociações e em diálogo sobre a questão de um acordo de segurança".
O objetivo principal é estabilizar o sul da Síria, onde Israel exige a desmilitarização, e alcançar um acordo que ponha fim às ações militares.
Uma fonte do Ministério dos Negócios Estrangeiros sírio indicou que "haverá vários acordos antes do final do ano, em primeiro lugar acordos militares e de segurança".
O plano, apoiado pelos EUA e pela Jordânia, visa também resolver a violência intercomunitária na região drusa de Sueida e inclui etapas como a responsabilização por ataques a civis e um processo de reconciliação.
A visita do chefe da diplomacia síria a Washington destina-se a discutir a suspensão das sanções em vigor contra o país.
Apesar do diálogo, Israel tem continuado a realizar centenas de ataques contra posições militares na Síria desde a queda de Assad, mantendo uma forte presença na zona desmilitarizada do Golã.














