Esta crescente pressão diplomática isola Israel e evidencia profundas divisões na comunidade internacional.
O Presidente francês, Emmanuel Macron, acusou o governo israelita de "destruir a solução de dois Estados" e advertiu que, se a operação em Gaza continuar, a Europa terá de abrir "um novo debate sobre a imposição de sanções". Em linha com esta posição, a União Europeia propôs a suspensão de certas disposições comerciais do Acordo de Associação UE-Israel e sanções contra ministros extremistas israelitas e colonos violentos.
A alta representante da UE, Kaja Kallas, admitiu, no entanto, que o bloco "não tem ferramentas para realmente parar isto".
No mundo árabe e islâmico, a resposta foi ainda mais contundente.
Numa cimeira de emergência no Qatar, mais de 50 nações apelaram a uma "aliança política e defensiva para conter Israel".
O emir do Qatar, Tamim bin Hamad al-Thani, acusou Netanyahu de cometer um "ato terrorista covarde" contra mediadores do Hamas em Doha.
O secretário-geral da Liga Árabe, Ahmed Abulgheit, afirmou que as ações de Israel destroem "todos os fundamentos para a coexistência pacífica na região".
O Irão foi mais longe, com o seu presidente a apelar aos países muçulmanos para que rompam relações com Israel.














