Netanyahu foi taxativo na sua oposição: “Isso não vai acontecer.
Nenhum Estado palestiniano será criado a oeste do [rio] Jordão”.
Como resposta direta a esta iniciativa diplomática, anunciou que o seu governo irá expandir a colonização judaica na Cisjordânia ocupada, afirmando: “Duplicámos os colonatos judeus na Judeia e Samaria [designação israelita para a Cisjordânia] e continuaremos nesse caminho”.
Esta posição gerou críticas internas em Israel, com o líder da oposição, Yair Lapid, a classificar a situação como um “desastre diplomático” da responsabilidade de Netanyahu. O Presidente francês, Emmanuel Macron, também criticou o governo israelita, acusando-o de “destruir a solução de dois Estados” e advertiu que a anexação da Cisjordânia seria “injusta e irresponsável”, além de “completamente contraproducente” para a própria segurança de Israel.
O Japão, por sua vez, anunciou que irá adiar o reconhecimento, afirmando que a questão não é “se” mas “quando” o fazer.












