No entanto, o emir do Qatar, Tamim bin Hamad al-Thani, classificou o ataque como um “ato terrorista covarde” destinado a “fazer fracassar as negociações”.

Na cimeira realizada em Doha, os líderes presentes, incluindo os de Egito, Arábia Saudita, Turquia e Irão, descreveram Israel como uma nação sem limites e apelaram a uma “resposta clara, decisiva e dissuasiva”. A declaração final da cimeira instou a comunidade internacional a impor sanções a Israel, rever as relações diplomáticas e apoiar os mandados de prisão do Tribunal Penal Internacional contra líderes israelitas.

O secretário-geral da Liga Árabe, Ahmed Abulgheit, afirmou que o ataque “ultrapassou todos os limites” ao visar mediadores. O alto-comissário da ONU para os Direitos Humanos, Volker Türk, considerou o ataque “uma violação chocante do direito internacional” que compromete os esforços globais para resolver conflitos pacificamente. Apesar da indignação, o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, visitou Doha para pedir ao Qatar que mantivesse o seu papel de mediador, reconhecendo os seus esforços para pôr fim à guerra.