A medida resultou da aceleração do programa nuclear iraniano após a retirada dos EUA do acordo em 2018 e da suspensão temporária da cooperação com a AIEA após um conflito militar com Israel em junho.
O Conselho Supremo de Segurança Nacional do Irão advertiu que a reimposição das sanções “terá o efeito de suspender de facto a cooperação com a agência”.
Teerão criticou a AIEA por não condenar os ataques israelitas e norte-americanos às suas instalações nucleares.
Apesar de o Irão ter recentemente concordado em retomar a cooperação com a AIEA, os países europeus consideram que as medidas tomadas são insuficientes e estabeleceram três condições para reverter a decisão: o reinício de negociações diretas sem pré-condições, o pleno acesso dos inspetores da AIEA e informações precisas sobre materiais enriquecidos. O Presidente francês, Emmanuel Macron, mostrou-se convicto de que as sanções “entrarão em vigor”, apesar de reconhecer que o Irão “tentou apresentar uma oferta razoável”.
O Irão, por sua vez, acusa os europeus de minarem a diplomacia, insistindo no seu direito à energia nuclear civil.












