Organizações como a Cáritas e os Médicos Sem Fronteiras (MSF) descrevem a situação como uma "sentença de morte" para a população.

Um comunicado assinado por mais de 40 entidades humanitárias afirma que as famílias enfrentam um "dilema impossível: fugir e arriscar a morte na estrada e em áreas de deslocamento superlotadas, ou permanecer e enfrentar bombardeamentos implacáveis". Jacob Granger, dos MSF, destacou que a população tem de escolher entre sofrer as operações militares ou "deixar todos os seus pertences no norte e tentar ir para sul, em busca de um pedaço de terra para se voltar a estabelecer". As autoridades de Gaza estimam que cerca de um milhão de deslocados se encontram agora no sul, em zonas que carecem de água, alimentos, abrigo e eletricidade, tornando a vida "quase impossível".