Esta decisão, impulsionada por França, Alemanha e Reino Unido, abre a porta à reimposição de medidas punitivas, o que levou Teerão a emitir fortes ameaças.
O general Abdolrahim Mousavi declarou que as Forças Armadas iranianas estão prontas para enfrentar qualquer ameaça com uma resposta "oportuna, decisiva, lamentável e inimaginável".
O Conselho Supremo de Segurança Nacional do Irão advertiu que a reimposição de sanções levaria à suspensão da cooperação com a Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA).
Esta situação ocorre três meses após uma guerra de 12 dias entre o Irão e Israel, durante a qual alvos militares e nucleares iranianos foram atacados. O Irão respondeu com disparos de mísseis e drones contra Israel. A Guarda Revolucionária iraniana alertou recentemente os seus "inimigos", numa aparente referência a Israel e aos Estados Unidos, que qualquer nova agressão ou "erro de cálculo" será respondido com um ataque "letal".
Apesar da retórica, o Irão também sinalizou uma abertura à diplomacia, com o ministro dos Negócios Estrangeiros, Abbas Araghchi, a afirmar que Teerão apresentou uma proposta "criativa, justa e equilibrada" aos países europeus para resolver a questão nuclear, instando-os a "darem uma hipótese à diplomacia".














