O incidente provocou uma crise diplomática e de segurança. O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, exigiu novos protocolos de segurança, incluindo a inspeção exaustiva de camiões e a passagem de motoristas por detetores de metais, afirmando que “era responsabilidade da Jordânia evitar o ataque”. O chefe do exército israelita, Eyal Zamir, anunciou o reforço de todos os componentes de defesa ao longo da fronteira.

A Jordânia, por sua vez, condenou o ataque, descrevendo-o como “uma violação da lei e uma ameaça aos interesses do reino”, e iniciou uma investigação. O Hamas aplaudiu o ataque, considerando-o uma “mensagem clara” contra as políticas de Israel.

A passagem de Allenby é uma via vital para os palestinianos da Cisjordânia, sendo a sua única ligação terrestre ao exterior sem passar por outros controlos israelitas.

O encerramento agrava a já precária situação humanitária em Gaza, que depende da ajuda que atravessa estas fronteiras.