Esta escalada levou o governo libanês a reagir prontamente.

O primeiro-ministro Najib Mikati (identificado como Salam no artigo) apelou à “comunidade internacional, em particular aos países que patrocinaram o acordo de cessar-fogo, para exercerem uma pressão máxima sobre Israel, de forma a pôr fim imediato aos seus ataques”. Este apelo refere-se ao cessar-fogo de novembro de 2024, mediado principalmente pela França e pelos Estados Unidos.

Do lado do Hezbollah, o seu líder, Naim Qassem, apelou à unidade de esforços em torno da ideia de que Israel é o “principal inimigo” da região. A situação é agravada pela posição do governo libanês, que, em resposta a declarações do líder supremo iraniano, Ali Khamenei, sobre a importância do Hezbollah, reiterou que “a única autoridade duradoura no Líbano é o Governo legítimo” e que as armas devem ser confinadas ao Estado, sublinhando a soberania nacional.

Esta dinâmica complexa, envolvendo a soberania libanesa, a influência iraniana e as ações militares israelitas, mantém a região à beira de um conflito mais vasto.