“Qual é a alternativa?

Um cenário de um Estado onde os palestinianos são privados de direitos básicos?

(...) Como é possível no século XXI?”, questionou, sublinhando que tal cenário apenas aprofundaria o “crescente isolamento de Israel no panorama global”.

A posição da ONU é partilhada por outros atores internacionais.

A União Europeia anunciou a criação de um “grupo de doadores para a Palestina” para garantir a viabilidade económica de um futuro Estado e um instrumento específico para a reconstrução de Gaza. A China também se juntou ao coro de apelos, pedindo um “cessar-fogo integral em Gaza”.

A conferência na ONU, no entanto, foi marcada pela ausência da delegação palestiniana, à qual foram negados vistos de entrada pelos Estados Unidos, uma decisão que Guterres lamentou com “desilusão”. Esta conjuntura demonstra uma clara divergência entre a posição dos EUA e a de grande parte da comunidade internacional, que vê na solução de dois Estados o único caminho para uma paz duradoura.